sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

VELHICE, SOLIDARIEDADES FAMILIARES E POLÍTICA SOCIAL




O envelhecimento demográfico das populações é um fenómeno irreversível das nossas sociedades modernas. Os impactos que se têm vindo a fazer sentir, entre os quais sobressai a sustentabilidade financeira dos sistemas de reformas, interferem nos equilíbrios individuais e colectivos, relativos às idades da vida e ao ciclo de vida . Velhos e reform...ados são agora duas categorias sociais, dois conceitos que tendem a demarcar-se. A velhice surge então associada às dificuldades decorrentes da aquisição gradual de incapacidades. A família, as solidariedades intergeracionais e as políticas sociais debatem-se com este desafio, procurando encontrar as melhores soluções e as respostas mais adequadas à diversidade dos problemas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Hoje ninguém no seu perfeito juízo pode negar-se a dizer que Portugal perdeu o seu estatuto de nação soberana. Graças ao seu desastroso envolvimento com o euro, perdeu toda a independência na política interna, externa e, sobretudo, económica. A nação Portuguesa atual é uma criação de Bruxelas e do Banco Central Europeu e do FMI. O nosso primeiro-ministro mais parece um procônsul nomeado por Bruxelas em Lisboa e o nosso ministro das finanças é como o gestor ultramarino de uma filial de Bruxelas. Para os que amam a nação Portuguesa, isto é miserável e deprimente, mas é preciso lembrar que um destino análogo tem outros países europeus. A Irlanda, a Grécia também fazem o que lhes ditam o FMI e o BCE; em breve poderá ocorrer a Espanha e Chipre.


Mas a perda de soberania não consiste apenas na aplicação dos planos selvagens de pagamento. Os países intervencionados são praticamente obrigados a gastar o dinheiro recebido na compra daquilo que os seus credores lhe indiquem. O método aplicado pelo FMI desde há décadas em países da América Latina, Ásia e, recentemente, na ex-URSS, chega agora, com idênticos métodos e toda a sua crueldade aos países da periferia da União Europeia.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Evitando uma década perdida na Europa




Os líderes europeus tomaram decisões importantes em 2012 para criar uma união bancário e financeira de volta a estancar os defices. Enquanto se afasta o colapso do euro que é menos provável em 2013 do que era em 2012, os líderes europeus agora enfrentam o desafio mais profundo de ajustar a competitividade entre países credores e devedores. Essas sao reformas estruturais que estão em andamento, reintegrando mercados financeiros da UE para fornecer os créditos necessários para o crescimento e o futuro continua a ser uma grande preocupação.
Este desafio é fundamental para a Uniao Europeia pela simples razão de que a estabilidade internacional de hoje depende do bom funcionamento de uma economia global multipolar. Europa, China, e os Estados Unidos emergiram como os três eixos fundamentais de crescimento econômico. Se os líderes europeus não implementarem as reformas estruturarais  lá se vai mais uma década perdida da economia.

AG