VELHICE, SOLIDARIEDADES FAMILIARES E POLÍTICA SOCIAL
O envelhecimento demográfico das populações é um fenómeno irreversível das nossas sociedades modernas. Os impactos que se têm vindo a fazer sentir, entre os quais sobressai a sustentabilidade financeira dos sistemas de reformas, interferem nos equilíbrios individuais e colectivos, relativos às idades da vida e ao ciclo de vida . Velhos e reform...ados são agora duas categorias sociais, dois conceitos que tendem a demarcar-se. A velhice surge então associada às dificuldades decorrentes da aquisição gradual de incapacidades. A família, as solidariedades intergeracionais e as políticas sociais debatem-se com este desafio, procurando encontrar as melhores soluções e as respostas mais adequadas à diversidade dos problemas.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Hoje ninguém no seu perfeito juízo pode negar-se a dizer que Portugal perdeu o seu estatuto de nação soberana. Graças ao seu desastroso envolvimento com o euro, perdeu toda a independência na política interna, externa e, sobretudo, económica. A nação Portuguesa atual é uma criação de Bruxelas e do Banco Central Europeu e do FMI. O nosso primeiro-ministro mais parece um procônsul nomeado por Bruxelas em Lisboa e o nosso ministro das finanças é como o gestor ultramarino de uma filial de Bruxelas. Para os que amam a nação Portuguesa, isto é miserável e deprimente, mas é preciso lembrar que um destino análogo tem outros países europeus. A Irlanda, a Grécia também fazem o que lhes ditam o FMI e o BCE; em breve poderá ocorrer a Espanha e Chipre.
Mas a perda de soberania não consiste apenas na aplicação dos planos selvagens de pagamento. Os países intervencionados são praticamente obrigados a gastar o dinheiro recebido na compra daquilo que os seus credores lhe indiquem. O método aplicado pelo FMI desde há décadas em países da América Latina, Ásia e, recentemente, na ex-URSS, chega agora, com idênticos métodos e toda a sua crueldade aos países da periferia da União Europeia.
Mas a perda de soberania não consiste apenas na aplicação dos planos selvagens de pagamento. Os países intervencionados são praticamente obrigados a gastar o dinheiro recebido na compra daquilo que os seus credores lhe indiquem. O método aplicado pelo FMI desde há décadas em países da América Latina, Ásia e, recentemente, na ex-URSS, chega agora, com idênticos métodos e toda a sua crueldade aos países da periferia da União Europeia.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Evitando uma década perdida na Europa
Os líderes europeus tomaram decisões importantes em 2012 para criar uma união bancário e financeira de volta a estancar os defices. Enquanto se afasta o colapso do euro que é menos provável em 2013 do que era em 2012, os líderes europeus agora enfrentam o desafio mais profundo de ajustar a competitividade entre países credores e devedores. Essas sao reformas estruturais que estão em andamento, reintegrando mercados financeiros da UE para fornecer os créditos necessários para o crescimento e o futuro continua a ser uma grande preocupação.
Este desafio é fundamental para a Uniao Europeia pela simples razão de que a estabilidade internacional de hoje depende do bom funcionamento de uma economia global multipolar. Europa, China, e os Estados Unidos emergiram como os três eixos fundamentais de crescimento econômico. Se os líderes europeus não implementarem as reformas estruturarais lá se vai mais uma década perdida da economia.
AG
Subscrever:
Mensagens (Atom)