quarta-feira, 5 de junho de 2013

Crítica francesa à política "intransigente" da Alemanha

Crítica francesa à política "intransigente" da Alemanha ganha apoio de peso



Merkel e Hollande conversaram durante encontro na sede da União Europei em Bruxelas

Três meses depois de François Hollande e Angela Merkel terem celebrado em grande pompa o quinquagésimo aniversário do Tratado do Eliseu, assinado em 1963 por De Gaulle e Adenauer, que selou a reconciliação franco-alemã, Paris e Berlim se desentendem seriamente.

Numa série de declarações coordenadas, os dirigentes do Partido Socialista Francês (PSF) começaram a criticar a Alemanha e, mais diretamente, a chefe do governo alemão, Angela Merkel, por sua "intransigência egoísta" na gestão da crise do euro e da União Europeia (EU).

Como notaram os editorialistas franceses, desde o início dos primeiros tratados europeus, nos anos 1950, a França e a Alemanha são os dois pilares da construção europeia. Neste momento de grandes dificuldades econômicas e diplomáticas, a querela franco-alemã aparece como uma má notícia para a União Europeia (UE). Outros dirigentes franceses tentaram consertar o mal-entendido, e um ministro importante do governo Hollande, Manuel Vals, disse que os ataques do PSF à Alemanha e à Merkel são "irresponsáveis, demagógicos e nocivos". De seu lado, a oposição francesa criticou a "germanofobia" do governo Hollande.


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