sexta-feira, 5 de abril de 2013

AS INTOLERAVEIS BONIFICAÇOES

Após os chocantes financiamentos de resgates de bancos europeus que não conseguiram desencadear o crescimento económico, um novo espírito está a varrer o continente. A maré virou-se contra os excessos dos executivos. A opinião pública quer vingança e os banqueiros só se podem recriminar a si mesmos.
Os trabalahdores estão a começar a revoltar-se por toda a Europa. Querem a cabeça dos banqueiros e estão dispostos a consegui-la. Até agora, a resposta popular à crise financeira tem sido de perplexidade geral e brandura nos castigos exigidos. Os bancos convenceram as populações de que foi tudo um azar do destino. Por outro lado, são grandes de mais para falir e os seus dirigentes bons de mais para pagar pelos prejuízos.
Os tempos agora estão a mudar. Os bancos e os Governos não conseguiram, nem uns nem outros, a recuperação económica. O povo quer vingança e teve-a – paradoxalmente – no Parlamento Europeu. Ali, foi determinado que os banqueiros da UE não podem receber bonificações superiores aos respetivos salários, ou duas vezes maiores, desde que os acionistas aprovem. Isto aplica-se a qualquer banco de qualquer território da UE e aos bancos de fora da União que trabalhem no seu território.







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